quinta-feira, 30 de agosto de 2012
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PLANEJAMENTO URBANO
O planejamento urbano(português europeu) ou planejamento urbano(português brasileiro)
é o processo de criação e desenvolvimento de programas que buscam
melhorar ou revitalizar certos aspectos (como qualidade de vida da
população) dentro de uma dada área urbana (como cidades ou vilas);
ou do planejamento de uma nova área urbana em uma dada região, tendo
como objetivo propiciar aos habitantes a melhor qualidade de vida
possível. O planeamento urbano, segundo um ponto de vista contemporâneo
(e, em certa medida, pós-moderno),
tanto enquanto disciplina acadêmica quanto como método de atuação no
ambiente urbano, lida basicamente com os processos de produção,
estruturação e apropriação do espaço urbano. A interpretação destes
processos, assim como o grau de alteração de seu encadeamento, varia de
acordo com a posição a ser tomada no processo de planejamento e
principalmente com o poder de atuação do órgão planeador.
Planeadores urbanos,
os profissionais que lidam com este processo, aconselham municípios,
sugerindo possíveis medidas que podem ser tomadas com o objetivo de
melhorar uma dada comunidade urbana, ou trabalham para o governo ou empresas
privadas que estão interessadas no planejamento e construção de uma
nova cidade ou comunidade, fora de uma área urbana já existente.
Os
planejadores urbanos trabalham tradicionalmente junto das autoridades
locais, geralmente para a municipalidade da cidade ou vila, embora nas
últimas décadas tenham se destacado os profissionais que trabalham para
organizações, empresas ou grupos comunitários que propõem planos para o
governo. O dia-a-dia de um planejador urbano inclui principalmente
melhorias na qualidade de vida dentro de uma certa comunidade. Uma
comunidade é vista por um planejador urbano como um sistema, em que
todas as suas partes dependem umas das outras.
De Wikipédia, a enciclopédia livre
terça-feira, 28 de agosto de 2012
INVESTIMENTO NA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE ARQUITETURA
Olá a todos! Estamos hoje publicando esta interessante matéria do Canal Casa e imóveis do site UOL sobre valores referentes a projetos de arquitetura:
Projeto de arquitetura pode corresponder a até 12% do valor total da obra
Um bom projeto arquitetônico é fundamental para que a casa dos
sonhos não se transforme em pesadelo. O receio de pagar caro pelo
serviço, porém, faz com que muita gente abra mão de um arquiteto e
acabe tendo transtornos na hora de construir ou reformar.O custo de um
projeto de arquitetura é mais acessível do que se possa imaginar.
Embora haja diferentes sistemas de cobrança, como por metro quadrado,
por horas de trabalho ou por percentual sobre o orçamento da
construção, o preço de um projeto de arquitetura residencial varia em
média de 5% a 12% em relação ao valor total da obra, segundo
profissionais ouvidos por UOL Casa e Imóveis. Ou seja, no caso de uma
construção estimada em R$ 200 mil, o trabalho do arquiteto pode custar
entre R$ 10 mil e R$ 24 mil.
Os valores dos projetos oscilam de acordo com fatores como a natureza
da obra (edifício residencial ou comercial, casa, indústria, etc.), a
complexidade da construção, suas dimensões, nível de detalhamento,
localização, volume de trabalho e serviços contratados entre outros.
Orçamento para projetos residenciais*
Escritório | Área aproximada | Valor (em reais) |
Escritório “Le Corbusier” | 360 m² | 53.000,00 (150,00/m²) |
Escritório “Frank Lloyd Wright” | 300 m² a 400 m² (urbana) | 43.200,00 |
Escritório “Frank Lloyd Wright” | 350 m² a 500 m² (no litoral) | 63.000,00 |
Escritório “Mies van der Rohe” | 350 m² | 39.400,00 (sem impostos) |
Escritório “Antoni Gaudi” | 400 m² | 32.000,00 (80,00/m²) |
Escritório “Bauhaus” | 400 m² | 64.000,00 (160,00/m²) |
Fontes: Andrade Morettin Arquitetos Associados, André Vainer,
Arquitetos Associados, Enrico Benedetti Arquitetura, FGMF Arquitetos,
Gustavo Calazans Arquitetura e Suíte 114 Arquitetos; os nomes que aparecem na tabela são fictícios para preservar as fontes
Para balizar os preços cobrados, associações da categoria, como o IAB
(Instituto de Arquitetos do Brasil), estabelecem tabelas de
honorários que podem servir de referência tanto para os profissionais
como para os clientes. A tabela do instituto está disponível no site da entidade.
“Pela tabela do IAB-SP, o projeto responde em média por 6% do valor
da obra. Essa tabela, assim como as de outras associações de
arquitetos, estabelece o mínimo a ser cobrado e serve de parâmetro
principalmente para concursos públicos nacionais de projetos de
arquitetura, licitações e contratações do serviço público e de
empresas”, afirma Rosana Ferrari, presidente do IAB – departamento São
Paulo.
Quanto maior, mais barato
O custo do projeto tende a ser menor percentualmente quanto maior a
área a ser construída. Além do tamanho, o tipo da obra também
influencia no preço. Construir uma casa nova, por exemplo, costuma ser
mais barato do que reformar. “Em geral, reforma e construção em áreas
pequenas são mais complexas, por isso o custo do projeto
arquitetônico tende a ser proporcionalmente mais elevado. Uma reforma
pode custar até 30% mais do que um trabalho em uma obra de grandes
dimensões”, explica Henrique Cambiaghi, membro do conselho
deliberativo da AsBEA (Associação Brasileira dos Escritórios de
Arquitetura).
Orçamentos de reformas*
Escritório | Tipo de imóvel e área | Valor (em reais) |
Escritório “Le Corbusier” | Apartamento de 375 m² | 37.520,00 (100,00/m²) |
Escritório “Walter Gropius” | Casa de 550 m² | 12.500,00 |
Escritório “Walter Gropius” | Casa de 350 m² | 8.000 + 10% valor gasto na obra |
Escritório “Frank Lloyd Wright” | Apartamento de 280 m² | 17.600,00 (inclui projeto de interiores) |
Escritório “Mies van der Rohe” | Apartamento de 350 m² | 20.000,00 (sem impostos) |
Escritório “Bauhaus” | Apartamento (fazer cozinha americana, integrar quarto à sala troca de revestimentos) | 16.000,00 |
Escritório “Bauhaus” | Casa “de vila” até 100 m² | 20.000,00 |
Escritório “Mies van der Rohe” | Casa de 350 m² | 29.500,00 (sem impostos) |
Fontes: Andrade Morettin Arquitetos Associados, André Vainer,
Arquitetos Associados, Enrico Benedetti Arquitetura, FGMF Arquitetos,
Gustavo Calazans Arquitetura e Suíte 114 Arquitetos; os nomes que
aparecem na tabela são fictícios para preservar as fontes
O nível de detalhamento, como a especificação de revestimentos
cerâmicos e do mobiliário, e o número de projetos complementares, como
sistemas de som, de iluminação e de decoração, também influenciam no
orçamento. “Quanto mais detalhado for o projeto, mais horas de trabalho
do arquiteto serão necessárias e, logo, maior será o custo”, observa o
arquiteto André Vainer.
Em contrapartida, quanto mais detalhado for o projeto, mais fiel será
o produto final. “Quanto maior o nível de detalhamento, melhor o
projeto e, consequentemente, melhor o resultado da obra. Investir no
detalhamento minimiza riscos de erros, de prejuízos e de frustração”,
enfatiza Fernando Forte, do escritório FGMF -Forte, Gimenes e Marcondes
Ferraz Arquitetos.
Elementos não palpáveis, como o trabalho intelectual do arquiteto e o
desenvolvimento conceitual da obra, além da experiência do
profissional, também contam na definição do orçamento. “O principal é a
criação espacial, o desenvolvimento do conceito. É um trabalho valioso
e infelizmente pouco valorizado no Brasil, que não tem uma cultura de
projeto de arquitetura”, opina Filipe Troncon, do escritório Suíte
114.
Formas de pagamento
O pagamento dos honorários do arquiteto é parcelado conforme a
conclusão das etapas do trabalho, dividido basicamente em fases como
estudo preliminar, anteprojeto, projeto executivo e acompanhamento da
obra.
“Todo projeto é parcelado mais ou menos no tempo que dura a obra, mas
não muito mais do que dez meses”, explica Marco Donini, do escritório
ArqDonini. “Normalmente, a primeira parcela é paga no momento de
fechamento da proposta de orçamento, como um sinal”, acrescenta o
arquiteto Gustavo Calazans.
Alexandre Brasil, do escritório Arquitetos Associados, de Belo
Horizonte, ressalta que, ao término de cada fase, é importante avaliar a
compatibilidade do projeto com o programa de necessidades do cliente,
a funcionalidade, o dimensionamento e padrões de qualidade e a
compatibilidade com os projetos complementares, como instalações
(hidráulicas, elétricas, de dados, ar condicionado) e projeto de
estrutura.
Optar apenas por uma das etapas do projeto arquitetônico, como um
estudo preliminar ou um anteprojeto, não é uma boa saída para
economizar, segundo os profissionais. “Se a pessoa quiser somente um
estudo preliminar, por exemplo, sairá mais caro do que eu cobraria
dentro do projeto completo, que fica em média 15% mais barato, além de
garantir mais harmonia e eficácia à obra. Eu raramente aceito um
trabalho se não for para fazer por inteiro para não comprometer o
resultado”, comenta Vinicius Andrade, do escritório Andrade Morettin
Arquitetos Associados.
“O ideal é contratar o projeto inteiro para que exista uma linha
coerente de desenvolvimento. Uma das vantagens de estipular preços para
cada fase é a possibilidade de cancelamento do contrato ao final de
qualquer etapa, caso haja insatisfação do cliente com o arquiteto ou
alguma interferência externa que impossibilite a continuidade do
projeto”, complementa Célio Diniz, da DDG Arquitetura, situada no Rio.
Economia de tempo e dinheiro
Em vez de gerar economia, dispensar o trabalho de um arquiteto pode
fazer com que a obra demore até o dobro do tempo para ser concluída e
custe até 30% mais por erros de execução – que causam retrabalho,
atraso, desperdício e assim por diante. Além disso, sem as soluções
estéticas e funcionais da arquitetura, o imóvel tende ainda a ser
desvalorizado comercialmente.
Portanto, como o valor destinado ao projeto arquitetônico corresponde
a uma pequena parcela do custo total da obra, é um investimento que
vale à pena para garantir a qualidade do imóvel e a realização de ter
um espaço do seu jeito.
Para Célio Diniz, do escritório carioca DDG, a chave para uma obra
com boa qualidade e custo adequado é o planejamento. Como um dos itens
mais caros é a remuneração de mão-de-obra, qualquer atraso no
cronograma gera custos extras. “Um projeto bem detalhado e bem
planejado pode prever e evitar problemas na obra que significam custos
adicionais. Existe uma tendência a se economizar no projeto
contratando profissionais pelo menor preço sem se preocupar com o que
ele vai desenhar. É preciso entender muito bem o que cada arquiteto
oferece antes de escolher um. Não vale à pena economizar no projeto se
pensarmos que ele vai definir todo o andamento da obra e custa em
média até 15% do valor total do empreendimento”, pontua.
Fernando Forte calcula que um projeto bem feito pode representar uma
economia de 20% a 25% no valor total do empreendimento. “Um bom
projeto contribui para que a obra seja executada de acordo com o
orçamento previsto e permite ao cliente organizar melhor a parte
financeira”, diz. E alerta: “Desconfie se o projeto custar entre 1% e
2% do valor da obra. Certamente será um projeto de má qualidade ou o
profissional acabará tirando a diferença de preço com comissão no
momento da compra de materiais -a chamada reserva técnica.”
Para Henrique Cambiaghi, da AsBEA, “uma obra sem arquiteto equivale a
um diagnóstico médico sem exames”. Marco Donini enfatiza que o
trabalho do arquiteto vai muito além de estética. “Contratar um
arquiteto não significa somente um upgrade estético na obra, mas, sim,
tratar a questão da moradia com a seriedade necessária. Quando o
cliente entende porque contratar um arquiteto, entende o que é viver
melhor e se torna parceiro de projeto. A partir disso, não está
gastando e sim investindo em economia, racionalidade e realização”.
*Sobre as tabelas
A reportagem levantou 14 orçamentos referentes a novas construções e a
reformas em existentes para que o leitor tenha uma noção mais precisa
dos valores praticados por escritórios de arquitetura. Foram
consultados escritórios de São Paulo e um de Belo Horizonte que
enviaram à redação orçamentos reais de onde foram extraídos os valores
da tabela abaixo. A variação de valor se deve ao nível de experiência e
infra-estrutura dos escritórios.
Os preços indicados na tabela incluem, em geral, as três etapas principais do desenvolvimento de um projeto de arquitetura:
Estudo preliminar: análise do terreno,
dimensionamento da obra e definição do programa de necessidades (número
de quartos, banheiros e demais ambientes que os proprietários desejam
ter), levantamento da legislação local, proposta de sistemas
construtivos, primeiras plantas e desenhos conceituais
Anteprojeto: consiste no desenvolvimento completo
da proposta definida no estudo preliminar. Pode incluir a
compatibilização de projetos complementares (hidráulica, elétrica,
telefonia, entre outros), assim como a definição de acabamentos e
revestimentos. Desenhos das plantas de todos pavimentos, da planta de
situação, cortes, elevações, são produzidos nesta fase
Projeto executivo: nesta etapa, todos os desenhos
produzidos no anteprojeto recebem todas as cotas e são pormenorizados
os detalhes para permitir a execução da obra. Também é feita a
coordenação dos projetos complementares para garantir a compatibilidade
eles e entre eles e o projeto da construção
Acompanhamento da obra: os arquitetos acompanham as
obras que projetam, mas para assumirem a responsabilidade pela
supervisão e responder por prazos ou pelo orçamento, por exemplo, podem
cobrar.
Para supervisionar a obra ou participar de reuniões com os clientes
e/ou outros projetistas, os profissionais cobram por hora de trabalho, e
os valores variam bastante. Entre os escritórios ouvidos pela
reportagem de UOL Casa e Imóveis há os que cobram R$ 140,00 por hora a
R$ 400,00 por hora.
Outra forma de remuneração pelo trabalho de supervisionar a obra é o
pagamento mensal por visitas de uma ou duas horas, semanais. Os
valores chegam a R$ 1.500,00 por mês.
segunda-feira, 13 de agosto de 2012
ENTREVISTA na mostra CAMPINAS DECOR 2010
Boa noite a todos! Temos um novo vídeo com a profissional Mônica serra, disponível em nosso canal no Youtube. Ele foi feito durante a mostra Campinas Decor de 2010:
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